sábado, 9 de agosto de 2025

Entre o Tejo e a Solidão - Duarte Marçal


Mensagem – Entre o Tejo e a Solidão

Há lugares onde o tempo não passa.
E há outros, como o Tejo, onde tudo passa… até a alma de quem ali se perde a olhar.
Foi entre estas duas margens — a do rio e a da saudade — que nasceu este fado.
Nasceu sem aviso, como tudo o que é verdadeiro.
Não o escrevi com caneta… escrevi-o com o silêncio das noites em que me sentei junto ao Tejo, sozinho, a ouvir o que ninguém diz, mas que tudo grita por dentro.

"Entre o Tejo e a Solidão" é mais do que uma canção — é um desabafo calado, um retrato de quem se senta a ver Lisboa escurecer e não tem para onde voltar.
É sobre esse intervalo entre o que fomos e o que não chegámos a ser.
Sobre o vazio que fica quando um amor parte, quando uma palavra não é dita, quando o fado é a única voz que sobra.

Canto este tema como quem se confessa.
Cada verso leva o peso de uma ausência, o eco de uma promessa quebrada, a sombra de um abraço que nunca veio.
Mas no fundo… há beleza até nisso.
Porque o fado é isso mesmo: transformar dor em arte, silêncio em partilha, solidão em companhia.

Se alguma vez te sentiste sozinho mesmo rodeado de gente, este fado é teu.
Se já olhaste o Tejo com os olhos molhados e não sabias bem porquê, este fado também é teu.
E se já te encontraste no fundo de ti e não gostaste do que viste… canta comigo.
Porque entre o Tejo e a solidão, há sempre um espaço onde cabe a música — e talvez, também, a redenção.

Com alma e verdade,
Duarte Marçal

Entre o Tejo e a Solidão - Duarte Marçal




 

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

O Beijo Que Ficou no Vento Uma Reflexão Emocional


narefm.blogspot.com

 

Lisboa Chora em Silêncio - Duarte Marçal


Mensagem de Silêncio e Fado

Lisboa não precisa de falar para ser sentida.
Às vezes, basta caminhar pelas suas ruas antigas, onde cada pedra guarda uma memória, cada beco esconde um segredo, e cada varal estendido ao vento sussurra histórias que nunca chegaram a ser contadas.
Foi nessa Lisboa, de olhos baixos e alma alta, que nasceu este fado.

"Lisboa Chora em Silêncio" não é só uma canção — é um espelho da cidade e do coração.
É o som que ecoa quando tudo o resto se cala.
É o pranto dos que amaram sem serem amados, dos que partiram sem regressar, e dos que ficaram presos ao tempo, com saudade nos olhos e esperança no peito.

Canto Lisboa não como um homem, mas como um filho que a conhece de cor.
Conheço os seus silêncios mais do que os seus gritos, as suas madrugadas frias mais do que os seus dias de sol.
E sei que, mesmo quando tudo parece adormecido, há uma alma a arder por dentro.
É esse fogo manso que trago na voz.

Se me ouvirem com atenção, talvez sintam o cheiro do Tejo ao entardecer.
Talvez vejam a sombra da Sé ao cair da noite.
Talvez ouçam uma guitarra a responder-me lá ao fundo, sem pressa, sem ruído — só com verdade.

Este fado é para quem carrega Lisboa dentro, mesmo que nunca tenha pisado a sua calçada.
Porque o fado, tal como a cidade, não se explica.
Sente-se.

Com alma e gratidão,
Duarte Marçal

Lisboa Chora em Silêncio - Duarte Marçal




 

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

No Fim da Rua da Alma Uma Jornada Poética


narefm.blogspot.com

 

Saudade Que Não Cansa - Duarte Marçal


Mensagem de Alma para o Público

Meus amigos,
Nesta viagem feita de notas e silêncios, há uma coisa que nunca me abandona: a saudade. Essa velha companheira que não grita, mas que tudo diz. Que não tem corpo, mas pesa no peito. Que não se vê, mas está em cada olhar, em cada palavra, em cada canto da cidade que me viu nascer — Lisboa.

Quando canto, não o faço para ser ouvido. Faço-o para sentir. Canto para os que partiram, para os que ficaram à espera, para os que nunca souberam dizer adeus. Canto para quem vive com o coração a meio, com a alma por inteiro. E nesse momento, quando a guitarra portuguesa chora comigo, todos somos um só — unidos pela dor, pelo amor, pelo tempo que passa devagar dentro de nós.

O fado não se aprende. O fado acontece. Surge numa esquina qualquer de Alfama, num copo de vinho à meia-noite, no som dos passos solitários na calçada molhada. O fado é memória viva. É poesia de rua. É lágrima disfarçada de voz.

Este álbum, "Sombras de Lisboa", nasceu do silêncio dos meus próprios dias, da vontade de transformar a dor em beleza, de dar voz a histórias que nunca foram contadas. Cada canção é uma vela acesa num beco escuro do passado. Cada verso é um pedaço de mim e, talvez, de ti também.

Obrigado por me permitirem entrar nos vossos ouvidos, mas mais ainda: no vosso coração.
Que a minha saudade encontre eco na vossa.

Com verdade,
Duarte Marçal

Saudade Que Não Cansa - Duarte Marçal




 

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Entre o Tejo e a Solidão Uma Jornada Emocional


narefm.blogspot.com

 

Sol, Som e Sombra - Nuno Rafael Mendes


Sol, Som e Sombra – A Dança da Vida em Três Tons

A vida não é feita apenas de sol nem de sombra — é feita do movimento entre os dois. Em “Sol, Som e Sombra”, celebramos essa dualidade que habita todos os dias, todos os sentimentos, todas as ruas onde crescemos e dançámos.

Há momentos em que tudo brilha, em que o som é festa, a música ecoa pelos becos e a alegria parece infinita. Mas também há silêncios, há dias nublados, há sombras que se deitam sobre o peito e nos desafiam a continuar. Esta música é um retrato realista, mas esperançoso, do caminho que todos percorremos — com curvas, luzes, tombos e renascimentos.

É no meio dos desafios que descobrimos a força de sorrir, mesmo com lágrimas. É nas sombras que a criatividade desperta, onde nasce o improviso, onde se esconde o fado que mais nos toca. E é ao som do nosso povo, da nossa música, que seguimos em frente, com a alma iluminada pela coragem e pelo humor.

“Sol, Som e Sombra” é para os que conhecem a dureza da vida, mas não desistem da leveza de a viver com arte. É para os que cresceram entre paredes gastas, mas sonham com horizontes largos. É para todos os que compreendem que o equilíbrio entre luz e escuridão é o que nos torna verdadeiramente humanos.

Neste álbum, esta canção é o coração pulsante da autenticidade:
o grito que vem do fundo e se transforma em canto.

Descobre mais desta dança entre contrastes, feita com ritmo, verdade e alma, em
Narefm.blogspot.com – onde o som tem sol, e até a sombra tem poesia.

Porque viver é isso: caminhar entre a luz e o escuro, sem nunca deixar de dançar.

Sol, Som e Sombra - Nuno Rafael Mendes




 

Alegria Que Cura - Amily Grace


Mensagem – “Alegria Que Cura”
Por Nuno Script

Na jornada da vida, enfrentamos muitos vales: perdas inesperadas, feridas antigas, promessas adiadas e dias em que o silêncio parece ser a única resposta. Mas há um bálsamo divino que se manifesta de forma poderosa quando nos rendemos à verdadeira alegria – não aquela passageira que o mundo oferece, mas a alegria que nasce da presença de Deus, da certeza de que somos amados, escolhidos e cuidados por Ele.

“Alegria Que Cura” não é apenas um canto de celebração. É uma declaração de liberdade. É o grito de alguém que foi curado por dentro, que passou pelo deserto e agora dança na terra prometida. É a expressão de quem trocou o lamento por risos, as lágrimas por saltos de gratidão. Essa canção nos convida a erguer as mãos mesmo quando o corpo está cansado, a sorrir mesmo quando as circunstâncias ainda não mudaram, e a crer que o Espírito Santo pode transformar qualquer tristeza em festa.

A alegria do Senhor é a nossa força – não porque tudo está perfeito, mas porque sabemos que Ele está presente. E a Sua presença cura. Cura o coração amargurado, a mente aflita, o espírito abatido. Cura com abraços de graça, com luz que dissipa as trevas, com promessas que se cumprem no tempo certo. E é por isso que dançamos. Não porque esquecemos as feridas, mas porque elas já começaram a cicatrizar no calor do Seu amor.

Se hoje te sentes vazio, cansado ou esquecido, ouve esta canção com fé. Deixa que cada nota te lembre: há cura disponível, há riso no amanhecer, há uma alegria eterna reservada para ti. Ele está contigo, e onde Ele está, há plenitude de alegria.

Mensagem confirmada: “Alegria Que Cura” — feita por Nuno Script.
Se desejar, posso criar agora o próximo conteúdo do projeto. Deseja seguir?

Alegria Que Cura - Amily Grace




 

terça-feira, 5 de agosto de 2025

Lisboa Chora em Silêncio Uma Ode ao Fado


narefm.blogspot.com

 

Fé no Vale - Amily Grace


Mensagem: Fé que floresce no vale

Escrita por Nuno Script

Existem momentos na vida em que o céu parece de bronze, as orações parecem ecoar no vazio, e os passos tornam-se mais lentos pela poeira dos vales que atravessamos. Ninguém quer passar por desertos, ninguém deseja caminhar por sombras ou enfrentar os ventos contrários da existência. Mas é exatamente nesses lugares – os vales – que Deus revela Sua face com mais ternura e força.

"Fé no Vale" não é apenas uma música. É um grito. Um sussurro de quem escolhe continuar mesmo sem forças, mesmo sem respostas. É a confissão daqueles que aprenderam que a fé verdadeira não é moldada nos palcos da celebração, mas no chão áspero da adversidade.

O vale representa tudo aquilo que queremos evitar: perdas, dúvidas, dores, esperas, portas fechadas. Mas também é no vale que encontramos a rocha firme. A fé que nasce ali é diferente: não é movida por milagres visíveis, mas pela certeza invisível de que o Deus da montanha é o mesmo que caminha conosco na planície silenciosa.

Há uma beleza peculiar no vale. Nele, somos despidos de tudo o que é supérfluo e artificiais. Ficamos frente a frente com quem somos e com quem Deus é. E é nesse confronto de realidades que floresce uma fé resistente — que não se dobra à tempestade, que não se cala diante do medo.

Você que lê esta mensagem e está atravessando o seu vale pessoal, saiba: Ele está contigo. Talvez você não veja agora, talvez o céu continue nublado por mais um tempo. Mas o Deus que prometeu nunca abandonar os Seus filhos permanece fiel. A sua lágrima não é desperdiçada. Seu clamor não é ignorado. Ele está formando em você uma fé que resistirá ao tempo, às dores e às sombras.

Mantenha-se firme. Cante no vale. Ore no vale. Confie no vale. Porque é no vale que a fé se torna viva. E quando o sol nascer novamente — porque ele nascerá — você olhará para trás e perceberá que foi justamente ali, no lugar que mais temeu, que sua alma foi verdadeiramente fortalecida.

Fé no Vale - Amily Grace



 

Acordeão, Meu Companheiro - A Rainha do Pimba

A Música Que Vibra Com a Alma do Povo Há sons que não se ouvem apenas — sentem-se. O acordeão é desses sons: quando ele ecoa no ar, ele não...