Nome artístico: Duarte Marçal
Nome completo: Duarte Miguel Marçal da Silva
Idade: 39 anos
Naturalidade: Alfama, Lisboa, Portugal
Residência atual: Mouraria, Lisboa
Aparência física
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Altura: 1,78 m
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Cor dos olhos: Castanhos-escuros, profundos, expressivos
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Cabelo: Castanho escuro, ondulado, um pouco comprido e ligeiramente desgrenhado
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Pele: Clara com traços mediterrânicos, rosto marcado por expressões intensas
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Traje habitual: Fato escuro com colete, camisa branca, lenço no pescoço ou na lapela, sapatos clássicos. Em atuações, por vezes usa capa tradicional preta.
Personalidade
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Carismático e introspectivo, fala pausadamente como quem medita cada palavra.
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Melancólico, mas com um brilho poético na alma — a tristeza para ele é uma forma de beleza.
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Profundamente ligado às raízes, à família, aos bairros históricos de Lisboa, e às memórias do passado.
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É respeitado no meio fadista pelo rigor e emoção com que interpreta cada verso.
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Acredita que o fado não se canta — vive-se.
História de vida
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Filho único, filho de um sapateiro e de uma costureira, cresceu no coração de Alfama.
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Aos 8 anos, ouviu pela primeira vez Amália Rodrigues num velho rádio da avó e apaixonou-se imediatamente pela sonoridade.
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Com 12 anos começou a cantar nas tasquinhas e festas populares de bairro.
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Aos 17, foi apadrinhado por um fadista veterano que o introduziu nas casas de fado.
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Estudou Letras na Universidade de Lisboa, mas nunca abandonou os palcos.
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Perdeu a mãe aos 24 anos, e esse luto transformou-se em força interpretativa no fado.
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Gravou o primeiro disco aos 30 anos — “No Silêncio da Madrugada”, premiado pela crítica.
Carreira
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Atua regularmente em casas de fado como o Clube de Fado e Sr. Vinho.
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Participou em festivais de fado no Porto, em Coimbra, e internacionalmente (França, Brasil, Canadá).
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Compõe alguns dos seus próprios fados, mas também interpreta clássicos com arranjos próprios.
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Tem uma voz grave, rouca e penetrante, capaz de comover mesmo quem não fala português.
Influências musicais
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Amália Rodrigues, Carlos do Carmo, Alfredo Marceneiro, Camané
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Mistura por vezes o fado com influências poéticas de Fernando Pessoa, Ary dos Santos, Sophia de Mello Breyner
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Acredita na evolução do fado, mas sem perder a alma e o respeito pela tradição
Frases que costuma dizer
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“O fado não precisa de palco — basta um silêncio.”
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“Canto o que me dói, mas também o que me salva.”
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“Quem não chora a sua saudade, não sabe o que é viver em português.”
Curiosidades
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Toca viola clássica, mas prefere cantar acompanhado de guitarra portuguesa e viola de fado.
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Nunca canta o mesmo fado da mesma forma — adapta-o ao público e ao momento.
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É supersticioso: antes de cada atuação, reza em silêncio por um minuto à fotografia da mãe.
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Tem um gato preto chamado “Lisboeta”.
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Está a escrever um livro de memórias sobre o fado e Lisboa.
Álbum: Sombras de Lisboa
Intérprete: Duarte Marçal
Género: Fado Tradicional
Ano: 2025
Produção independente
Local de inspiração: Lisboa, Portugal
Descrição geral:
“Sombras de Lisboa” é um mergulho profundo nas vielas da alma portuguesa. Cada faixa traz um retrato emocional da cidade, dos amores perdidos, da saudade que persiste, e das vozes que ainda ecoam entre os becos e guitarras da capital. Com a sua voz rouca, grave e penetrante, Duarte Marçal canta o fado como se contasse segredos antigos ao ouvido da cidade.
1. Saudade Que Não Cansa
Uma balada intensa sobre uma saudade que, em vez de doer, conforta — porque mantém viva a lembrança de quem se amou profundamente.
2. Lisboa Chora em Silêncio
Lisboa é retratada como uma mulher que sofre em silêncio, sentada junto ao Tejo, guardando as dores de todos os que por ela passaram.
3. Entre o Tejo e a Solidão
Uma canção que navega entre o amor e a ausência, onde o rio Tejo torna-se confidente de uma alma que se sente só.
4. No Fim da Rua da Alma
Metáfora de uma jornada interior, onde cada esquina da alma esconde memórias, despedidas e promessas que nunca se cumpriram.
5. O Beijo Que Ficou no Vento
Um fado lírico e nostálgico que fala de um beijo que nunca chegou a acontecer, mas que ficou para sempre no ar.
6. Trago-te em Cada Madrugada
Canção de amor eterno, em que cada amanhecer traz à memória a imagem da pessoa amada — mesmo na ausência.
7. Viela do Meu Destino
História de um amor vivido numa ruela de Alfama, onde o destino foi escrito com lágrimas e notas de guitarra portuguesa.
8. Fado de Quem Não Volta
Um lamento profundo por quem partiu para longe — para outro país, para outra vida — e deixou atrás apenas silêncio.
9. Eco de Um Amor Antigo
Uma lembrança que persiste nas paredes da casa, nos passos pelas calçadas, no fado que continua a ser cantado.
10. Na Sombra da Sé Velha
Um passeio melancólico pelas pedras centenárias da Sé de Lisboa, onde o passado ainda respira ao cair da tarde.
11. Maré Alta de Lembranças
O mar invade a alma com recordações — ondas que trazem rostos, risos e dores que o tempo não apaga.
12. Canta-me Como Era Dantes
Uma súplica emocionada: cantar como se cantava antes, quando o amor era novo e a esperança morava ao nosso lado.
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