segunda-feira, 16 de junho de 2025

Capítulo 1 – Episódio 8: Ecos de um Passado Enterrado

 


Capítulo 1 – Episódio 8: Ecos de um Passado Enterrado


A escuridão engoliu Ricardo por completo.

O som do próprio coração batendo dentro do peito era agora mais audível do que qualquer sussurro externo. Ele permaneceu imóvel por um momento, com a respiração presa e a lanterna ainda apagada na mão, como se esperasse que a escuridão revelasse alguma verdade que a luz não fora capaz de mostrar.

Mas nada veio — exceto a certeza crescente de que ele não estava sozinho ali dentro.

As palavras que ouvira — “Volte... volte...” — ecoavam agora em sua mente como um feitiço antigo. Mas havia algo errado naquelas vozes. Elas não pareciam apenas palavras ditas por alguém. Eram lembranças faladas por coisas que não deveriam lembrar. Vozes deslocadas do tempo, de bocas que talvez nem existissem mais.

Ricardo acendeu a lanterna novamente. A luz tremia, fraca, como se também sentisse medo. Ele girou lentamente sobre os próprios calcanhares, iluminando as paredes da sala onde o monitor havia piscado pela última vez. Não havia mais sinal de vida na tela, e nem nos corredores ao redor.

Mas então, um som — baixo, quase inaudível. Um arranhar persistente vindo do corredor à sua esquerda. Como unhas raspando contra concreto. Lento. Compassado. E cada passo arrastado trazia com ele uma sensação de que o ar se tornava mais pesado, como se o próprio prédio respirasse em agonia.

Ricardo apontou a luz naquela direção. O feixe oscilante revelou apenas o corredor vazio, escombros caídos e uma poça escura no chão que refletia a luz como um espelho rachado. Ele não sabia se era óleo, sangue ou algo muito pior.

Com os músculos tensos e os sentidos à flor da pele, ele avançou.

Passos cuidadosos. Respiração contida. Os dedos apertando a lanterna como se ela fosse sua única conexão com o mundo dos vivos. As paredes do corredor estavam cobertas por marcas — garras afiadas, símbolos estranhos riscados às pressas, como avisos deixados por alguém desesperado. Em uma delas, uma palavra se repetia várias vezes, rabiscada em vermelho escuro: "VIDA".

Ou seria “SAÍDA”? As letras estavam distorcidas, sobrepostas. Talvez ambos.

De repente, a lanterna tremeu novamente. Um som eletrônico cortou o silêncio: um zumbido fraco, vindo de dentro das paredes. Ricardo encostou o ouvido contra o concreto frio. Havia algo pulsando ali. Uma energia. Como se cabos ocultos ainda transportassem eletricidade para um sistema que deveria estar morto há décadas.

Então ele viu a porta.


Era de ferro maciço, com dobradiças enferrujadas e sinais de explosões antigas ao redor da moldura. Alguém havia tentado arrombá-la — e falhado. Mas agora, por algum motivo, ela estava entreaberta. Uma luz vermelha, tênue e pulsante escapava por ela.

Ricardo empurrou a porta devagar.

O rangido ecoou como um grito em meio ao silêncio. Dentro, havia uma sala completamente diferente do resto do prédio. Limpa. Fria. Operacional. Painéis digitais ainda piscavam. Um servidor no canto soltava pequenos estalos, como se estivesse tentando despertar de um sono profundo. No centro da sala, uma cápsula de contenção estava trincada. Seu vidro rachado revelava uma substância escura e viscosa no interior. Algo havia estado ali dentro — e agora estava solto.

Ele se aproximou.

Havia papéis espalhados pelo chão. Relatórios. Anotações médicas. Todos datados de mais de quinze anos. Nomes riscados. Códigos genéticos. Mapa genético humano misturado a algo... que não era humano.

No topo de uma das folhas, um nome: Projeto Gênesis – GN-07.

E logo abaixo, uma ficha de teste:
Nome do Sujeito: Ricardo Veríssimo.
Status: Inativo – Presumido morto.
Resultado: Rejeição parcial da mutação. Retenção de forma. Poderes instáveis. Potencial desconhecido.

Ricardo sentiu o mundo girar.

O peso da revelação caiu sobre seus ombros como concreto. Aquilo não era apenas sobre monstros, sobre um vírus. Era sobre ele. Sobre o que haviam feito com ele. Sobre o que ele havia se tornado.


Mas não houve tempo para refletir.

Atrás dele, a porta de ferro se fechou com um estrondo, como se puxada por uma força invisível. A luz vermelha piscou mais forte. E então, um novo som encheu o ambiente — algo respirava. Algo grande. Algo próximo.

As sombras na parede começaram a se mover.

Ricardo girou, os olhos arregalados, e a lanterna revelou por um instante uma silhueta alta, deformada, com múltiplos olhos piscando em ritmos diferentes, cravados em um rosto que já fora humano. Aquela criatura não rugiu. Não atacou. Apenas sussurrou — em um tom grave, com vozes múltiplas sobrepostas:

Você... é a chave.”

E então, com um movimento impossível, desapareceu.

A sala mergulhou novamente em silêncio.

Mas agora Ricardo sabia: aquela coisa o conhecia. E o queria ali por um motivo.

Ele apertou os punhos, engolindo o medo. Não importava o que estivesse à frente. Não importava quantas verdades distorcidas viessem à tona.

Ele não ia parar agora.


Ecos de um Passado Enterrado Revelações Sombrias



01 - Fado & Flow - Nuno Rafael Mendes

                                           Uma Nova Era Musical Começa!

Bem-vindos a uma nova jornada onde a tradição encontra o futuro, onde o fado se mistura com batidas modernas e a emoção se canta com um sorriso no rosto. "Sol & Sarcasmo" não é apenas um álbum, é um reflexo de quem somos: apaixonados pela música, pelo nosso país e por histórias que merecem ser contadas.

Aqui, cada letra é um pedaço da nossa identidade, cada ritmo carrega o peso e a leveza de Portugal. Falamos de amor, de desafios, dos subúrbios que respiram talento e da essência que nos torna únicos. Mas fazemos isso com um olhar fresco, com humor, ironia e aquela pitada de ousadia que nos leva sempre mais longe.

Queremos que te sintas parte desta viagem, que cantes conosco, que te rias, que sintas e que encontres nesta fusão de estilos um pedacinho da tua própria história.

E para quem quiser saber mais sobre este projeto, sobre as letras, as ideias e tudo o que está por trás desta revolução musical, visita o nosso blog: Narefm.blogspot.com. Lá, partilhamos tudo – desde as inspirações até aos bastidores desta grande aventura.

O futuro da música portuguesa está a nascer aqui. Estás pronto para fazer parte?

Junta-te a nós. A música fala, mas nós cantamos a verdade.

Fado & Flow - Nuno Rafael Mendes



 

Manifesto dos Invisíveis O Grito que Ecoa

 


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sábado, 14 de junho de 2025

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🎙️ Personagem 1 – Ela



Nome artístico: LUMA

Nome verdadeiro: Luísa Mariana Freire

Idade: 29 anos

Nacionalidade: Portuguesa (Lisboa)

Género musical preferido: Soul, R&B, Neo-Fado

Estilo vocal: Suave, hipnótico, com técnica de vibrato emocional

Instrumentos: Piano e sintetizadores analógicos

Aparência / Estilo visual:

  • Cabelos cacheados cor vinho, sempre soltos ou com turbante estilizado

  • Roupas boho misturadas com elementos futuristas (ex: vestidos fluidos com botas tecnológicas)

  • Maquiagem sempre com um traço dourado sob os olhos

  • Tatuagem visível no braço: uma clave de sol se transformando em galhos de árvore

Personalidade:

  • Introspectiva, mas profunda e magnética

  • Espiritual, ligada à natureza e ao simbolismo do som

  • Observadora, tem sempre algo sábio a dizer, mesmo em silêncio

História de vida:

Filha de uma fadista e de um DJ underground lisboeta. Cresceu entre casas de fado e raves em galpões abandonados. Aos 15, compôs a primeira música. Aos 22, viveu um retiro na Amazónia onde redescobriu sua relação com o som e a cura. Encontrou RAVI num festival de arte em Cabo Verde.

Motivações artísticas:

Acredita que a música é uma ponte espiritual entre mundos. Canta para acalmar, provocar e curar. Quer que cada música da Amálgama toque "frequências invisíveis" nas pessoas.

Conexão com o parceiro:

Diz que Ravi “despertou seu som interno”. Ambos compõem juntos, mas ela sempre escreve os refrões mais intensos. Quando estão no palco, ela guia a energia.

Curiosidades:

  • É sinestésica: vê cores quando ouve música

  • Tem um ritual antes de cada show: silêncio absoluto por 11 minutos

  • Gosta de colher folhas em cidades que visita e guardá-las num caderno

Frase de assinatura:

"A alma não fala. Ela canta."

Logo pessoal:

Um olho com ondas sonoras ao redor, como se ouvisse com o coração


🎤 Personagem 2 – Ele



Nome artístico: RAVI

Nome verdadeiro: Rafael Victor Andrade

Idade: 32 anos

Nacionalidade: Cabo-verdiano / Português (Praia + Porto)

Género musical preferido: Hip Hop, Afrobeat, Jazz experimental

Estilo vocal: Grave, rítmico, poético – entre spoken word e rap melódico

Instrumentos: Bateria eletrônica, guitarra, sampler MPC

Aparência / Estilo visual:

  • Cabelo em dreadlocks curtos, presos atrás com contas de madeira

  • Usa camisetas largas com frases poéticas, misturadas com blazers e acessórios étnicos

  • Usa sempre um colar com pingente em forma de microfone antigo

  • Tatuagem nas costas: uma fénix feita de notas musicais

Personalidade:

  • Carismático, expansivo, filósofo de rua

  • Mistura o urbano com o ancestral

  • Muito protetor de Luma, mas deixa-a brilhar naturalmente

História de vida:

Veio de um bairro popular da cidade da Praia, onde aprendeu música com latas e panelas. Mais tarde estudou produção musical no Porto. Em 2019, conheceu Luma num festival e ficou encantado com sua aura. Desde então, tornaram-se inseparáveis na arte e na vida.

Motivações artísticas:

Quer traduzir a realidade em arte sonora. Acredita que o rap é um veículo de elevação, e que a batida certa pode mudar destinos. Tem um compromisso com a verdade e a transformação.

Conexão com a parceira:

Diz que Luma “é o eco da sua origem”. Compõe os beats com ela ao lado e recita versos olhando para seus olhos. Juntos criam músicas que cruzam oceanos culturais.

Curiosidades:

  • Já lançou dois EPs solo sob o nome "RA Vírus"

  • Escreve letras em guardanapos, bilhetes e até espelhos

  • Tem um vinil assinado por Gil Scott-Heron que considera seu “talismã”

Frase de assinatura:

"Palavra é tambor. Eu sou o ritmo do que se cala."

Logo pessoal:

Um microfone vintage envolto por raízes que se transformam em ondas sonoras

EM BREVE

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LUSITAN

 


🎤 FICHA COMPLETA DO PERSONAGEM: LUSITAN

🧭 Nome Artístico: LUSITAN

  • Nome verdadeiro: Desconhecido (esquecido pelo tempo)

  • Títulos: A Voz dos Povos AntigosO Bardo das ErasO Espírito de PortugalA Testemunha Eterna


🧬 Origem e Natureza:

LUSITAN não é um homem comum. É uma entidade misteriosa que nasceu do eco das montanhas da Lusitânia, forjado pelo grito de Viriato, o sopro do vento atlântico e as cinzas das fogueiras druídicas.
É imortal, não por magia, mas por missão: condenado ou abençoado a cantar a História de Portugal até ao fim dos tempos.

"Enquanto houver memória, haverá canto. Enquanto houver canto, viverá Portugal."


🌍 Missão / Propósito:

LUSITAN atravessa os séculos para dar voz aos que não a tiveram: guerreiros, navegadores, camponeses, mártires, visionários, esquecidos.
A sua missão é manter viva a alma de Portugal através da música, em especial do rock, o ritmo da rebeldia e da eternidade.

Canta para lembrar, para emocionar, para despertar.


🎸 Estilo Musical:

  • Base: Rock Épico / Folk Rock / Progressivo

  • Influências sonoras: riffs pesados e tribais, guitarras chorosas, orquestrações dramáticas, percussões antigas, coros ancestrais.

  • Voz: rouca, profunda, com ecos de trovão e vento do mar. Pode sussurrar como um velho sábio ou gritar como um guerreiro.

  • Línguas: canta em português moderno, mas também usa expressões em latim, galaico-português, árabe, e português arcaico dependendo da época que representa.

  • Instrumentos integrados: guitarra elétrica, adufe, bouzouki, flauta pastoril, alaúde, baixo distorcido, percussões de guerra, sintetizadores etéreos.


⚔️ Visual / Estética:

  • Roupagem: mistura de estilos antigos e modernos. Túnica de guerreiro celta com couro e metais, sobrepostos a peças de couro preto e tachas. Capas ao vento, elementos de armadura. Tudo gasto pelo tempo.

  • Máscara ou rosto marcado: muitas vezes aparece com uma máscara ritual, ou com cicatrizes e pinturas de guerra, como um druida guerreiro.

  • Cabelos: longos, selvagens, castanho escuro ou grisalhos pelo tempo.

  • Presença de palco: carismática, magnética, quase sobrenatural. Traz fogo, vento, e sons tribais. Cada concerto é um ritual.


🧠 Personalidade:

  • Sábio, mas com raiva contida.

  • Fala pouco, mas quando o faz é com palavras pesadas como granito.

  • Tem um ar melancólico, mas explode com energia ao cantar.

  • Nunca se coloca acima do povo. Ele é o povo — canta por eles.

  • Vê os erros do passado, mas não os julga: regista-os, transforma-os em arte, para que nunca mais sejam esquecidos.


🧙‍♂️ História Pessoal (Mito de Origem):

Segundo a lenda, LUSITAN era um jovem guerreiro lusitano que, durante a invasão romana, recusou-se a morrer enquanto o seu povo fosse esquecido. Ele subiu à Serra da Estrela e implorou aos deuses antigos que lhe dessem uma missão. Foi então que um trovão rasgou o céu e ele recebeu a bênção (ou maldição) da eternidade.

Desde então, vagueia pelo tempo — esteve nas naus com Vasco da Gama, nos campos de batalha de Aljubarrota, nas fogueiras da Inquisição, nas fábricas da revolução industrial e nas praças do 25 de Abril. Sempre presente. Sempre a cantar.


🎤 Exemplo de Apresentação em Concerto (texto introdutório):

[Som de trovões e gaitas antigas. Uma voz ecoa...]

"Chamam-me LUSITAN. Não sou homem, nem sombra. Sou o que resta quando a memória resiste. Sou o cântico dos povos.
Canto para que nunca se esqueçam as lágrimas, o sangue, os feitos e os sonhos desta terra.
Ouve, Portugal... chegou a hora de recordar quem és."


📜 Frases de Marca / Lemas:

  • "Onde houver memória, haverá fogo."

  • "Não sou herói. Sou testemunha."

  • "O passado não morreu. Está a gritar dentro de nós."

  • "A História é Rock. É rebelião. É identidade."


🔥 Público-Alvo:

  • Jovens e adultos com paixão por história, rock, e identidade nacional.

  • Fãs de música com conteúdo e conceito.

  • Pessoas que querem sentir a História na pele, como se estivessem a viver um concerto ritual.

EM BREVE

Coração Lusitano A Alma Portuguesa em Música


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NEVOEIRO DE NEON - Diogo zero Martins

"Nevoeiro de Neon" — Reflexo de uma Realidade Fabricada Por entre as vielas encharcadas de luz artificial, “Nevoeiro de Neon” erg...