🎧 DIOGO “ZERO” MARTINS
O som de um país que se cala, a voz dos lugares esquecidos.
Num mundo onde o barulho da cidade esconde silêncios profundos, Diogo “Zero” Martins escolhe caminhar pelas margens.
A sua música nasce entre paredes gastas, luzes intermitentes e vidas suspensas. É nos becos onde ninguém olha, nas varandas por onde ninguém grita, nos bairros onde os mapas não entram, que ele encontra o pulsar da sua criação.
Cada faixa é um documento emocional. Cada letra é um relato de sobrevivência, de abandono, de raiva, mas também de fé — uma fé sem dogma, nascida da lama e do betão.
O seu som cru, urbano e hipnótico mistura eletrónica minimalista com densidade poética, resgatando histórias que quase desapareceram entre o ruído do progresso.
Diogo “Zero” Martins não canta sobre o centro — ele é o eco das periferias.
As suas músicas são como fotografias sonoras de espaços que ruíram e de pessoas que ainda resistem.
O projeto não é apenas um álbum: é uma crónica contemporânea do desencanto português.
É a tentativa de encontrar beleza onde o sistema só vê escombros.
“Cidades Fantasmas” é o segundo passo dessa caminhada. Uma obra que convida à escuta atenta — porque, por trás de cada batida, há uma história que ainda não foi contada.
Segue-o. Escuta-o. Lê nas entrelinhas do som.
Porque enquanto houver paredes que sussurram, haverá alguém como Zero para lhes dar voz.
🎧 ÁLBUM 2 – CIDADES FANTASMAS
🔊 Diogo “Zero” Martins
Uma viagem pelas margens da existência — onde os sons sobrevivem à ruína e a esperança caminha entre escombros.
💿 Tracklist + Descrições:
Eco do Vazio
Sons de um apartamento abandonado, onde o silêncio grita mais alto que as vozes que já habitaram.Ruído Interno
Um beat denso, como o caos mental de quem vive entre paredes apertadas e janelas fechadas para o mundo.Vidro Partido
A fragilidade urbana refletida em ritmos quebrados e letras cortantes como estilhaços.Esquinas Queimam
A cidade arde nas entrelinhas: fogo nos olhos, fúria nos gestos, dança sobre cinzas.Nada Sobre Nós
Uma resposta fria ao abandono institucional. Um hino para os invisíveis da cidade.Relógios Sem Ponteiros
Tempo suspenso, dias que se repetem sem rumo. Uma faixa lenta e hipnótica.Câmara Lenta no Beiral
Momentos à beira do colapso, como num filme distorcido sobre a juventude esquecida.Muros que Sussurram
As paredes falam — contam segredos de amores enterrados e promessas adiadas.Nevoeiro de Neon
Luzes falsas, esperança sintética. O lado mais glamoroso e ilusório do submundo urbano.Manual de Sobrevivência Urbana
Táticas de resistência nas fendas do sistema. Flow rápido, batida crua, urgência.Entre o Lixo e o Céu
A dualidade da existência suburbana: espiritualidade nas ruínas, fé no meio do concreto.Cidades Fantasmas
Faixa final que dá nome ao álbum — um sussurro coletivo dos lugares onde a cidade já não vive, mas resiste.
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📍 Sons que vêm dos becos, dos andares vazios, dos rostos apagados. “Cidades Fantasmas” não é apenas um álbum — é um território onde o concreto sente e a música respira poeira e sonho.
🔗 Segue. Ouve. Vive.
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