sábado, 31 de maio de 2025

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Luz Que Permanece


    Artista: Amely Grace

    Género: Gospel Contemporâneo (com fusões de Soul, Afrobeat, R&B e Pop acústico)
    Origem: Portuguesa (de descendência cabo-verdiana)


    1. Luz Que Permanece

    Faixa-título. Uma declaração de fé inabalável mesmo quando tudo à volta parece ruir.

    2. Mesmo Que Chova

    Uma balada suave que lembra que as tempestades passam, mas o cuidado de Deus permanece.

    3. Minh’alma Volta a Cantar

    Canção de restauração interior após um tempo de silêncio e dor espiritual.

    4. Caminho de Graça

    Um louvor com toque afrobeat, celebrando a jornada com Cristo, mesmo cheia de pedras.

    5. Oração da Mãe

    Inspirada na fé das mães que oram pelos filhos perdidos ou feridos pela vida.

    6. Em Ti Descanso

    Faixa introspectiva, ideal para momentos de oração e meditação profunda.

    7. Tens a Última Palavra

    Hino de guerra espiritual que afirma que Deus tem o controle final de todas as coisas.

    8. Abraço de Pai

    Uma música terna sobre o reencontro com Deus depois de um tempo afastado.

    9. Liberta-Me

    Clamor por libertação de vícios, traumas e sentimentos que aprisionam a alma.

    10. Não Me Esqueceu

    Canção que fala diretamente àqueles que se sentem esquecidos ou invisíveis.

    11. Fé no Vale

    Grito de coragem e esperança mesmo nos dias mais escuros da caminhada.

    12. Alegria Que Cura

    Faixa mais festiva e dançante do álbum, encerrando com júbilo e gratidão pela presença curadora de Deus.

    BREVEMENTE 
    26/08/2025

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    Amely Grace

     


    Ficha de Personagem — Cantora Gospel da Narefamily

    Nome artístico:

    Amely Grace

    Nome verdadeiro:

    Amélia dos Santos Correia

    Idade:

    27 anos

    Nacionalidade:

    Portuguesa (origem cabo-verdiana)

    Cidade atual:

    Lisboa, Portugal

    Idiomas que fala/canta:

    Português (nativo), Crioulo cabo-verdiano (fluente), Inglês (intermediário)

    Estilo musical:

    Gospel Contemporâneo com fusões de Soul, Afrobeat, R&B e Pop acústico

    Voz:

    Mezzo-soprano com timbre suave, emocional, e com uma potência que transmite fé e redenção

    Biografia breve:

    Amely Grace cresceu no bairro da Cova da Moura, rodeada de sons, cultura e fé. Desde pequena, acompanhava a avó em coros evangélicos e ali nasceu a paixão pela música. Com uma adolescência marcada por desafios sociais e espirituais, encontrou na composição e no louvor uma forma de cura — pessoal e coletiva. A sua missão: levar consolo, esperança e coragem a quem se sente esquecido, com letras que falam de amor divino, justiça, e recomeços.

    Missão artística:

    "Dar voz às almas cansadas e lembrar que a luz de Deus nunca abandona ninguém, nem nos becos, nem nos palcos."

    Temas recorrentes nas letras:

    • Superação e fé

    • Amor incondicional de Deus

    • Esperança nas tribulações

    • Justiça e empatia

    • Cura interior

    Frase de assinatura:

    "Mesmo na dor, eu canto louvores. Porque Ele nunca falha."

    Visual e estilo de palco:

    • Roupas modestas, coloridas, com toques africanos e tecidos típicos

    • Tiaras ou turbantes discretos

    • Sempre se apresenta descalça ou com sandálias simples, como símbolo de humildade

    Redes sociais (fictícias, para construção de personagem):

    • Instagram: 

    • YouTube@Narefe-Renam

    • TikTok@Narefe.Renam

    • Blog (ligado ao universo Narefamily)narefm.blogspot.com

    Histórias que podem ser desenvolvidas para o blog:

    • Diários espirituais de Amely ("Cartas ao Céu")

    • Série "Testemunhos Cantados" com relatos reais de pessoas transformadas por suas canções

    • Bastidores das gravações com reflexões bíblicas

    BREVEMENTE 

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    Caminhos de Néon - Ricardo Veríssimo

     


    Caminhos de Néon
    – Entre luzes artificiais e sombras do passado, seguimos em frente sem olhar para trás. A cidade brilha, mas por dentro muitos estão apagados. Cada esquina guarda uma história, cada reflexo esconde um sonho esquecido. Perdidos na imensidão urbana, buscamos um destino que talvez nunca tenha existido. Afinal, somos apenas sombras dançando sob as luzes de néon.

    Vem conosco nesta viagem e descobre os segredos que a noite esconde!






    Caminhos de Néon - Ricardo Veríssimo








    segunda-feira, 26 de maio de 2025

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    Destino em Fragmentos A Jornada de Recomeço


     

    continuação do Capítulo 1 – Episódio 5: A Voz Que Sussurra no Concreto:

     


    O Enigma do Espelho Ricardo e o Portal Misterioso




    Continuação:

    Ricardo ficou imóvel por alguns segundos, os olhos arregalados fixos na tela escura do monitor, que agora refletia apenas o brilho tênue da lanterna apagada em sua mão. O som dos sussurros ecoava em sua mente como se suas sinapses estivessem sendo invadidas por vozes ancestrais, cada uma sussurrando em tons diferentes, como um coral sombrio entoando uma prece esquecida.

    Ele deu um passo para trás, tentando silenciar os ruídos em sua cabeça. Sentiu um arrepio percorrer sua espinha e o leve estremecer das paredes ao seu redor, como se o prédio respirasse com ele, sentindo sua presença. A escuridão era total, e mesmo sua visão adaptada à penumbra parecia ineficaz naquele lugar.

    De repente, uma luz pálida acendeu ao fundo do corredor, vindo de outra sala. Não piscava, não tremia. Era firme. Uma provocação silenciosa.

    Ricardo seguiu, os passos leves como os de um caçador. O corredor parecia mais estreito agora, como se as paredes se fechassem à medida que ele avançava. O ar tornou-se mais pesado, carregado de uma eletricidade invisível que fazia os pelos dos braços se eriçarem. As vozes não cessavam, mas agora sussurravam palavras que ele começava a entender — nomes, datas, lamentos. Um idioma que ele não reconhecia, mas que sua mente, de alguma forma, decifrava aos poucos.

    Ao chegar à sala, a luz que a preenchia revelou um espaço diferente dos demais. Tudo estava organizado demais para um local abandonado. Havia pranchetas em uma mesa metálica, mapas colados às paredes com alfinetes enferrujados e um velho rádio em silêncio, ligado, mas inerte. No centro da sala, um grande círculo fora traçado no chão com um material escuro — talvez carvão, ou sangue seco. Havia símbolos espalhados dentro dele, desenhos estranhos, semelhantes a circuitos misturados com runas arcaicas.

    Ricardo aproximou-se do círculo, sentindo a pele formigar à medida que se abaixava para observá-lo de perto. Os símbolos pareciam brilhar sutilmente quando ele se aproximava, reagindo à sua presença. E, naquele instante, ele percebeu: aquilo era uma armadilha... ou um portal. Talvez os dois.

    Antes que pudesse reagir, um estalo rompeu o silêncio.

    Um dos mapas caiu da parede. E atrás dele, revelado pelo papel rasgado, havia um espelho preso ao concreto. Mas não era um espelho comum — era opaco, turvo, como se refletisse não o mundo real, mas um limiar entre realidades.

    Ricardo se aproximou e, no reflexo, viu algo que o fez congelar.

    Não era ele.

    A figura refletida tinha seus traços... mas olhos vazios. A pele parecia desbotada, como papel velho. E ela sorria.

    O reflexo estendeu a mão contra o espelho — e a superfície vibrou.

    Ricardo recuou, o coração martelando. A sala tremia sutilmente agora, e os sussurros tornaram-se um zumbido ensurdecedor. A sensação de ser observado tornava-se insuportável. Havia algo ali, com ele. Algo que não podia ser explicado com lógica ou ciência.

    A voz sussurrou mais alto. Um único nome. Novamente:

    “Ricardo…”

    Mas não vinha de dentro da cabeça dele. Vinha de trás.

    Ele se virou devagar.

    Nada.

    A sala estava vazia.

    A luz apagou.

    E, pela primeira vez, ele ouviu a própria respiração em meio ao silêncio.

    Frase do dia



    "A mente duvida, mas o coração sempre sabe o caminho."


     

    domingo, 25 de maio de 2025

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    ENTRE LÁGRIMAS E PROMESSAS - Eliã Luz


    “Entre Lágrimas e Promessas – Onde a Dor Encontra a Fidelidade de Deus”

    Há dias em que tudo o que conseguimos fazer… é chorar.
    Choramos por perdas, por sonhos adiados, por portas que se fecharam, por orações que ainda não foram respondidas.
    Choramos por dentro e por fora. E nesses momentos, nos perguntamos:
    "Será que Deus ainda se lembra de mim?"

    A música “Entre Lágrimas e Promessas” nasce desse lugar — do vale onde as lágrimas escorrem silenciosas, mas carregam fé.
    Porque o choro pode até molhar o rosto, mas não apaga as promessas de Deus.

    Na Bíblia, vemos que grandes promessas sempre vieram precedidas de grandes lágrimas.
    Ana chorou profundamente antes de gerar Samuel.
    José chorou no cárcere antes de sentar-se ao lado de Faraó.
    Davi chorou escondido nas cavernas antes de ser coroado rei.
    E até Jesus… chorou.
    E chorou com os que choravam.

    Isso nos mostra que chorar não é fraqueza — é uma linguagem do espírito.
    Deus não despreza as nossas lágrimas. Ele as recolhe.
    “Recolheste todas as minhas lágrimas no Teu odre...” (Salmos 56:8)
    Nenhuma dor é ignorada por Ele. Nenhuma lágrima é em vão.

    As promessas de Deus não expiram por causa da nossa dor.
    Elas continuam vivas. Elas continuam de pé.
    Mesmo quando tudo parece parado, o céu continua trabalhando.

    Entre as lágrimas que caem e as promessas que ainda não se cumpriram, existe algo que se chama: fidelidade.
    Deus é fiel mesmo quando estamos fracos.
    Ele permanece de pé quando nós estamos no chão.
    E quando já não conseguimos mais falar, Ele ainda está ouvindo o nosso coração.

    Então, se hoje você estiver chorando… chore.
    Mas não pare.
    Não desista.
    Não se entregue à mentira de que Deus te esqueceu.

    Porque no tempo certo, as promessas se levantarão.
    E você entenderá que cada lágrima foi regando a sua colheita.
    Cada dor foi cavando mais fundo a raiz da tua fé.

    E quando esse tempo chegar, você vai olhar pra trás e dizer:
    “Eu chorei, mas Ele permaneceu.
    Eu quase desisti, mas Ele me sustentou.
    E hoje, vivo o que um dia só existia nas Suas promessas.”

    ENTRE LÁGRIMAS E PROMESSAS - Eliã Luz




     

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    Eliã Luz

     


    Ficha de Personagem: Cantor Gospel

    Nome artístico: Eliã Luz
    (“Eliã” significa “o Senhor é meu Deus” em hebraico — reforçando a identidade espiritual do personagem)

    Idade aparente: 27 anos

    Origem: Subúrbio de uma grande cidade africana, onde cresceu cercado por música, fé e superação.

    Voz: Suave, mas com potência emocional — transmite paz, mas também fervor espiritual.
    Influência vocal: Marvin Sapp, Kleber Lucas, Jonathan McReynolds.

    Estilo musical:

    • Gospel contemporâneo

    • Afro-gospel

    • Worship urbano

    • Toques de soul, R&B e spoken word cristão

    Mensagem principal:
    “Cantar para curar. Ministrar para levantar. Louvar para libertar.”
    Eliã é uma ponte entre as ruas e o céu — fala com quem vive a dureza da vida, mas sonha com o Reino.

    Visual / Estética:

    • Cabelo trançado ou rastafári curto, com detalhes dourados

    • Usa túnicas urbanas, roupas com mensagens de fé, colares com símbolos cristãos

    • Cores predominantes: branco, dourado, azul-céu

    Redes e Canais Oficiais:
    (Esses perfis serão definidos depois, mas o personagem terá presença ativa em:)

    • Blog: Publicações de letras, reflexões e testemunhos

    • Rádio (FamilyFM): Transmissão semanal de louvores e mensagens

    • YouTube: Videoclipes, acústicos e mini devocionais

    • TikTok: Trechos de músicas, bastidores e mensagens curtas de fé

    Personalidade:

    • Humilde, com voz serena e postura firme

    • Fala com sabedoria de quem já sofreu, mas foi restaurado

    • Prefere o silêncio ao barulho, mas quando canta, impacta corações

    Eliã Luz

    • “Não sou artista, sou instrumento.”

    • “A fé é o meu microfone.”

    • “Onde a dor canta mais alto, ali eu louvo mais forte.”


    “Entre os Céus e Cicatrizes” – Eliã Luz

    Um testemunho cantado de dor, cura, fé e promessa.


    1. Quando o Céu Cala
    Confiança no silêncio de Deus. Mesmo quando não ouvimos, Ele está agindo.

    2. Pelas Feridas Dele
    Canção de cura e restauração. Pelas Suas feridas, somos sarados.

    3. Luz no Vale
    Mesmo no vale escuro, a luz de Cristo guia o caminho.

    4. Não Me Esqueceu
    Testemunho de quem caiu e foi alcançado pela misericórdia de Deus.

    5. Só Tua Voz
    Desligar-se do mundo para ouvir apenas a direção do Espírito Santo.

    6. Restaura-me
    Uma oração em forma de música, pedindo transformação e recomeço.

    7. Debaixo das Suas Asas
    Proteção divina em meio às tempestades. Inspirada no Salmo 91.

    8. Volta ao Primeiro Amor
    Convite à igreja e aos corações frios para retornar à essência da fé.

    9. Chão de Adoração
    A presença de Deus transforma qualquer lugar em solo santo.

    10. Entre Lágrimas e Promessas
    Mesmo chorando, Deus continua fiel às Suas promessas.

    11. Grito da Cruz
    O maior ato de amor da história: Jesus crucificado por nós.

    12. Até que Ele Volte
    Fidelidade e perseverança enquanto aguardamos o retorno de Cristo.


    ✨ “Entre os Céus e Cicatrizes” não é apenas um álbum, é um altar levantado em cada canção. É a jornada de um adorador que canta com o céu nos olhos e marcas no coração.
    🎙️ Eliã Luz – A voz que transforma dor em adoração.

    EM BREVE

    Sob as Luzes Frias Crua das Noites Sem Esperança


     

    sexta-feira, 23 de maio de 2025

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    Álbum 3: Ruas Invisíveis


    Lançamento: 2025

    Número de faixas: 12
    Estilo: Urbano, poético, introspectivo


    Faixas:

    1. Caminhos de Néon
      Perdidos entre luzes artificiais e sombras do passado.

    2. No Fim da Estrada
      Quando não há mais para onde correr, apenas enfrentar.

    3. Versos Esquecidos
      Palavras que ficaram presas no tempo e nunca foram ditas.

    4. Coração em Cinzas
      O peso das cicatrizes e a luta para seguir em frente.

    5. Gritos na Multidão
      O caos urbano e a solidão no meio da massa.

    6. Memórias de Concreto
      As histórias que as ruas silenciosamente guardam.

    7. Sob as Luzes Frias
      A realidade crua das noites sem esperança.

    8. Destino em Fragmentos
      Sonhos despedaçados e tentativas de recomeço.

    9. Ecos de um Ontem Perdido
      O tempo que não volta e os arrependimentos que ficam.

    10. Ruínas do Amanhã
      Um olhar para o futuro incerto que criamos.

    11. Sombras da Madrugada
      Os segredos e mistérios escondidos na escuridão.

    12. Vozes do Silêncio
      O grito mudo daqueles que foram esquecidos.


    Descrição do Álbum:

    "Ruas Invisíveis" é um mergulho profundo nas entranhas da cidade e da alma humana. Cada faixa é um retrato poético das dores silenciosas, das esperanças fragmentadas e das vozes que ecoam onde ninguém ouve. O álbum é um mosaico de histórias urbanas, escritas com o coração e vividas entre o concreto e os sonhos.

    Se quiser, posso criar também um PDF ou material promocional com essa ficha. Deseja isso? 

    EM BREVE


    Galeria

     


    Gritos na Multidão A Voz Invisível da Cidade


     

    quarta-feira, 21 de maio de 2025

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    Nome artístico: Duarte Marçal

    Nome completo: Duarte Miguel Marçal da Silva

    Idade: 39 anos

    Naturalidade: Alfama, Lisboa, Portugal

    Residência atualMouraria, Lisboa


    Aparência física

    • Altura: 1,78 m

    • Cor dos olhos: Castanhos-escuros, profundos, expressivos

    • Cabelo: Castanho escuro, ondulado, um pouco comprido e ligeiramente desgrenhado

    • Pele: Clara com traços mediterrânicos, rosto marcado por expressões intensas

    • Traje habitual: Fato escuro com colete, camisa branca, lenço no pescoço ou na lapela, sapatos clássicos. Em atuações, por vezes usa capa tradicional preta.


    Personalidade

    • Carismático e introspectivo, fala pausadamente como quem medita cada palavra.

    • Melancólico, mas com um brilho poético na alma — a tristeza para ele é uma forma de beleza.

    • Profundamente ligado às raízes, à família, aos bairros históricos de Lisboa, e às memórias do passado.

    • É respeitado no meio fadista pelo rigor e emoção com que interpreta cada verso.

    • Acredita que o fado não se canta — vive-se.


    História de vida

    • Filho único, filho de um sapateiro e de uma costureira, cresceu no coração de Alfama.

    • Aos 8 anos, ouviu pela primeira vez Amália Rodrigues num velho rádio da avó e apaixonou-se imediatamente pela sonoridade.

    • Com 12 anos começou a cantar nas tasquinhas e festas populares de bairro.

    • Aos 17, foi apadrinhado por um fadista veterano que o introduziu nas casas de fado.

    • Estudou Letras na Universidade de Lisboa, mas nunca abandonou os palcos.

    • Perdeu a mãe aos 24 anos, e esse luto transformou-se em força interpretativa no fado.

    • Gravou o primeiro disco aos 30 anos — “No Silêncio da Madrugada”, premiado pela crítica.


    Carreira

    • Atua regularmente em casas de fado como o Clube de Fado e Sr. Vinho.

    • Participou em festivais de fado no Porto, em Coimbra, e internacionalmente (França, Brasil, Canadá).

    • Compõe alguns dos seus próprios fados, mas também interpreta clássicos com arranjos próprios.

    • Tem uma voz grave, rouca e penetrante, capaz de comover mesmo quem não fala português.


    Influências musicais

    • Amália Rodrigues, Carlos do Carmo, Alfredo Marceneiro, Camané

    • Mistura por vezes o fado com influências poéticas de Fernando Pessoa, Ary dos Santos, Sophia de Mello Breyner

    • Acredita na evolução do fado, mas sem perder a alma e o respeito pela tradição


    Frases que costuma dizer

    • “O fado não precisa de palco — basta um silêncio.”

    • “Canto o que me dói, mas também o que me salva.”

    • “Quem não chora a sua saudade, não sabe o que é viver em português.”


    Curiosidades

    • Toca viola clássica, mas prefere cantar acompanhado de guitarra portuguesa e viola de fado.

    • Nunca canta o mesmo fado da mesma forma — adapta-o ao público e ao momento.

    • É supersticioso: antes de cada atuação, reza em silêncio por um minuto à fotografia da mãe.

    • Tem um gato preto chamado “Lisboeta”.

    • Está a escrever um livro de memórias sobre o fado e Lisboa.



    Álbum: Sombras de Lisboa



    Intérprete: Duarte Marçal
    Género: Fado Tradicional
    Ano: 2025
    Produção independente
    Local de inspiração: Lisboa, Portugal

    Descrição geral:
    “Sombras de Lisboa” é um mergulho profundo nas vielas da alma portuguesa. Cada faixa traz um retrato emocional da cidade, dos amores perdidos, da saudade que persiste, e das vozes que ainda ecoam entre os becos e guitarras da capital. Com a sua voz rouca, grave e penetrante, Duarte Marçal canta o fado como se contasse segredos antigos ao ouvido da cidade.


    1. Saudade Que Não Cansa

    Uma balada intensa sobre uma saudade que, em vez de doer, conforta — porque mantém viva a lembrança de quem se amou profundamente.

    2. Lisboa Chora em Silêncio

    Lisboa é retratada como uma mulher que sofre em silêncio, sentada junto ao Tejo, guardando as dores de todos os que por ela passaram.

    3. Entre o Tejo e a Solidão

    Uma canção que navega entre o amor e a ausência, onde o rio Tejo torna-se confidente de uma alma que se sente só.

    4. No Fim da Rua da Alma

    Metáfora de uma jornada interior, onde cada esquina da alma esconde memórias, despedidas e promessas que nunca se cumpriram.

    5. O Beijo Que Ficou no Vento

    Um fado lírico e nostálgico que fala de um beijo que nunca chegou a acontecer, mas que ficou para sempre no ar.

    6. Trago-te em Cada Madrugada

    Canção de amor eterno, em que cada amanhecer traz à memória a imagem da pessoa amada — mesmo na ausência.

    7. Viela do Meu Destino

    História de um amor vivido numa ruela de Alfama, onde o destino foi escrito com lágrimas e notas de guitarra portuguesa.

    8. Fado de Quem Não Volta

    Um lamento profundo por quem partiu para longe — para outro país, para outra vida — e deixou atrás apenas silêncio.

    9. Eco de Um Amor Antigo

    Uma lembrança que persiste nas paredes da casa, nos passos pelas calçadas, no fado que continua a ser cantado.

    10. Na Sombra da Sé Velha

    Um passeio melancólico pelas pedras centenárias da Sé de Lisboa, onde o passado ainda respira ao cair da tarde.

    11. Maré Alta de Lembranças

    O mar invade a alma com recordações — ondas que trazem rostos, risos e dores que o tempo não apaga.

    12. Canta-me Como Era Dantes

    Uma súplica emocionada: cantar como se cantava antes, quando o amor era novo e a esperança morava ao nosso lado.


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    Versos Esquecidos Dando Voz ao Silêncio


     

    segunda-feira, 19 de maio de 2025

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    Capítulo 1 – Episódio 5: A Voz Que Sussurra no Concreto


    A Voz Que Sussurra no Concreto Capítulo 1, Episódio 5



     Capítulo 1 – Episódio 5: A Voz Que Sussurra no Concreto

    A floresta estava mergulhada em um silêncio antinatural, como se a própria natureza prendesse a respiração diante do que se aproximava. Ricardo permanecia imóvel por um instante, os olhos atentos varrendo as sombras densas à sua frente. Havia algo além das árvores, algo que não fazia parte do mundo que ele conhecia. Um ruído sutil cortava o ar: sussurros. Baixos, distantes, mas constantes. Não eram palavras, não exatamente. Eram fragmentos de sons, resquícios de vozes que pareciam ter sido arrancadas do tempo.

    Ele apertou os olhos, tentando discernir a origem. O som não vinha de um lugar específico — ele parecia emanar de todos os lados ao mesmo tempo. Era como se a floresta falasse em línguas mortas.

    Ricardo avançou devagar, o corpo ainda dolorido do confronto anterior. Seus músculos protestavam a cada passo, mas ele os ignorava. O chão úmido sugava suas botas, e o cheiro de terra molhada misturado com sangue seco preenchia o ar. Galhos baixos roçavam seu rosto, e as folhas escorriam orvalho sobre sua pele suada. Tudo parecia mais apertado, mais opressor. A floresta, antes aberta e caótica, agora se fechava sobre ele como uma câmara viva, sufocante.

    E então, entre as árvores, ele viu.

    Uma estrutura cinzenta, engolida por raízes e musgo, ergueu-se à sua frente como o esqueleto de um monstro morto há séculos. Era um prédio antigo, de concreto manchado pelo tempo e pela umidade. Seu teto estava parcialmente desabado, e janelas quebradas revelavam o interior escuro e desolado. Grades de ferro tortas balançavam levemente ao vento, produzindo um som metálico e monótono, como sinos enferrujados tocando uma marcha fúnebre.

    Mas o que mais chamou sua atenção foi a luz. Uma luz fraca, tremulante, pulsava lá dentro. Não era forte o suficiente para iluminar, mas o suficiente para sugerir... presença. Movimento. Vida.

    Ricardo parou à beira da clareira. Seus instintos gritavam para que não se aproximasse. Cada centímetro de seu corpo parecia saber que havia algo errado com aquele lugar. Era o tipo de construção esquecida pelo tempo — um lugar onde memórias ruins se escondem nas paredes, onde gritos antigos ainda ecoam entre os escombros. E, mesmo assim, ele deu um passo.

    E outro.

    A cada passo, o sussurro ficava mais claro. Ainda não era possível entender, mas havia um ritmo. Como um lamento que se repetia infinitamente. E ele começou a perceber que não estava sozinho. Havia algo — ou alguém — observando. Não com olhos físicos, mas com uma consciência difusa, espalhada pelo ambiente.

    Ele cruzou o limiar do prédio. O ar ali dentro era diferente. Mais frio. Mais denso. O cheiro era uma mistura de mofo, ferrugem e algo mais... metálico. Como sangue velho impregnado nas paredes. As sombras dançavam com a luz trêmula de uma lanterna jogada no chão, seu feixe oscilando como se fosse uma chama à beira da extinção.

    O corredor à frente era estreito e tortuoso, com pedaços do teto caídos e marcas estranhas nas paredes. Garras? Ferramentas? Algo havia arranhado o concreto com força suficiente para arrancar pedaços dele. Havia manchas escuras no chão — antigas demais para dizer se eram sangue ou óleo, mas recentes o suficiente para indicar que aquele lugar ainda estava ativo. De algum modo.

    Ricardo se abaixou e apanhou a lanterna. Estava quente ao toque. Alguém a havia deixado ali há pouco tempo.

    Os sussurros pararam.

    Por um segundo, o mundo inteiro pareceu segurar o ar. Ricardo ergueu a lanterna e seguiu adiante, os pés pisando com cuidado, evitando os escombros. Salas abandonadas se abriam ao lado, todas cobertas por poeira e decadência. Uma delas, porém, tinha algo diferente. A porta estava entreaberta, e uma luz fraca escapava por ela.

    Ele empurrou com cuidado.

    No interior, havia um painel de controle antigo, coberto por botões oxidados e fios soltos. Mas o que o fez prender a respiração foi o monitor. Ainda funcionando. A tela tremia, exibindo uma imagem distorcida em preto e branco. Não era ao vivo. Era uma gravação.

    Ele apertou um botão qualquer.

    A imagem clareou. Um laboratório. Um homem de jaleco aparecia na tela, o rosto parcialmente coberto por sombras. Ele falava algo, mas o áudio estava corrompido. Apenas um som conseguiu atravessar o chiado:

    "Ricardo..."

    Seu nome.

    A imagem apagou.

    Ricardo recuou, a mente em turbulência. Alguém sabia quem ele era. Alguém havia deixado aquilo para ele. A lanterna em sua mão piscou e apagou. O prédio mergulhou em escuridão total.

    E os sussurros voltaram.

    Dessa vez, estavam dentro da sala. Dentro da sua cabeça.

    “Volte... volte... volte...”

    Mas ele não podia voltar.

    Não mais.

    “Voice in the Concrete” – Renegades of Chaos

    Muros que Sussurram - Diogo zero Martins

    Mensagem para “Muros que Sussurram” Há lugares onde o tempo não passa — apenas se transforma em poeira, em musgo, em fissuras silenciosas n...