"O Som das Ruínas"
O vento assobia entre as janelas partidas,
um lamento antigo que ninguém escuta.
Os passos ecoam no chão rachado,
fantasmas de um tempo que já não volta.
O metal enferrujado canta memórias,
máquinas caladas sussurram segredos.
As paredes, cobertas de pó e silêncio,
guardam gritos que nunca chegaram ao fim.
Aqui, onde o passado se desfez em cinzas,
o som das ruínas ainda ressoa.
Porque nada morre de verdade
enquanto houver ecos na escuridão.
O SOM DAS RUÍNAS - Diogo “Zero” Martins
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