"Transe de Neón"
As ruas brilham em tons de néon, mas a cidade continua escura.
Os corpos movem-se como sombras elétricas, sincronizados com batidas que nunca param.
O tempo dissolve-se entre luzes tremeluzentes e fumo sintético.
Aqui, ninguém dorme—só dança, só corre, só se perde.
O futuro já chegou, mas deixou para trás apenas ruínas iluminadas.
Os rostos refletem-se nos ecrãs partidos, fragmentos de uma identidade esquecida.
Fecha os olhos. Sente o ritmo.
Neste transe de néon, o caos é a única melodia.
TRANSE DE NEÓN - Diogo “Zero” Martins
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