"Destino: Nenhum"
Os dias repetem-se, iguais, sem cor.
O relógio gira, mas nunca avança.
Passos seguem sempre os mesmos trilhos,
ruas sem saída, becos sem esperança.
Comboios passam, mas nunca param,
placas indicam direções que levam a lugar nenhum.
O céu pesa como um teto rachado,
e a cidade engole sonhos antes de nascerem.
Corre, foge, tenta rasgar o ciclo,
mas aqui o tempo é um laço apertado.
Não há chegadas, não há partidas,
só um caminho que leva ao mesmo ponto de partida.
DESTINO NENHUM - Diogo “Zero” Martins
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